Você vai se submeter a uma cirurgia e está discutindo todas as principais questões com seu médico: o que fazer antes, o que vai acontecer no centro cirúrgico e como será a sua recuperação. Mas vocês falaram sobre tromboembolismo venoso?

Não se sabe ao certo a incidência no Brasil dessa doença, mas trata-se de uma questão de saúde pública. Nos Estados Unidos, mais de 2 milhões de pacientes são acometidos todos os anos. Além do alto custo do tratamento, a TEV pode levar à morte.

TEV ou tromboembolismo venoso é o nome usado para uma possível complicação após a cirurgia, caracterizada pela formação de coágulos no interior das veias, geralmente nos membros inferiores, mais comum em pacientes acamados por muito tempo ou após cirurgia, (quando o paciente fica imobilizado por mais tempo).

Por isso, o paciente que será submetido a um procedimento deve ser alertado para a prevenção e deve conversar sobre isso com seu médico:

  • primeiro informar sempre ao seu médico se faz uso de medicamentos à base de hormônio;
  • informar sempre se é fumante;
  • procurar saber e informar se já houve casos de trombose ou mesmo varizes na família;

Busque saber se o hospital onde vai realizar sua cirurgia possui ações para a prevenção desse tipo de complicação. A maioria das instituições possui um questionário aplicado antes da cirurgia para determinar se o paciente deve tomar medicações preventivas ou outras medidas existentes para a prevenção da ocorrência do TEV.

De forma geral, o paciente cirúrgico deve usar meias elásticas compressivas durante e após a cirurgia.

Outra medida importante a ser adotada é a movimentação dos pés e pernas enquanto estiver acamado, seja sozinho, ou com auxílio do profissional habilitado, quando o paciente não puder se mexer sozinho.

Deambular assim que possível. Aquelas pequenas “andadinhas” no corredor da enfermaria são essenciais para a recuperação do paciente e para evitar inchaços, entre outros problemas.

O paciente (e acompanhantes) deve prestar muita atenção aos sintomas que indicam que algo não vai bem (veja abaixo os principais sintomas). Seja em casa, nos pacientes acamados, seja ainda no hospital, a identificação precoce garante o diagnóstico e tratamento eficazes.

Preste atenção nos pés e pernas:

  • Inchaço
  • Dores
  • Vermelhidão
  • Aumento da temperatura
  • Dificuldade de mobilidade
  • Falta de ar
  • Dor no peito

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