Instituto de Fibrilação Atrial

O Instituto de Fibrilação Atrial (FA) é um centro dedicado ao atendimento de pacientes que possuem alterações no ritmo cardíaco, como as arritmias cardíacas (incluindo flutter atrial, extrassístoles, arritmias ventriculares e arritmias supraventriculares).

O tratamento da fibrilação atrial compreende o controle rigoroso da obesidade, hipertensão arterial e diabetes, garantido um estilo de vida saudável para o paciente. Além disso, também é necessário o acompanhamento de uma equipe médica especializada para oferecer o suporte clínico e, quando necessário, avaliar os tratamentos cirúrgicos mais indicados para cada caso.

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Instituto de Fibrilação Atrial

Um instituto dedicado ao tratamento da Fibrilação Atrial no coração de São Paulo

O Instituto de Fibrilação Atrial oferece médicos especialistas em arritmias cardíacas, eletrofisiologistas, nutricionista, psicólogo, fisioterapeuta e enfermeiros dedicados ao esclarecimento e acompanhamento dos pacientes portadores desta condição. O Instituto também oferece exames fundamentais para pacientes com quadros de palpitações ou desmaios e que ainda não conseguiram concluir o seu diagnóstico.

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Doenças e Sintomas

O que é Fibrilação Atrial?

A fibrilação atrial é uma alteração no ritmo cardíaco, onde os átrios (câmaras do coração que recebem o sangue rico em oxigênio) param de contrair e assumem um movimento de fibrilação (tremor). É uma condição que afeta 20 milhões de brasileiros e que aumenta com o envelhecimento populacional (10% dos pacientes portadores de fibrilação atrial têm mais de 60 anos). Além da idade, fatores como hipertensão arterial, diabetes, aumento do colesterol e alterações na tireoide podem contribuir para o surgimento da doença. Da mesma forma, hábitos de vida como o sedentarismo, tabagismo e o uso de álcool podem favorecer o desenvolvimento da doença.

Os principais sintomas da fibrilação atrial são:

  • palpitação (percepção dos batimentos cardíacos rápidos na região do tórax ou pescoço);
  • intolerância repentina ao esforço, ou seja, uma atividade física que o paciente realizava normalmente, de repente, começa a ser feita com dificuldade;
  • falta de ar;
  • tontura;
  • desmaios.

Em alguns casos, a fibrilação atrial pode ser totalmente assintomática.

No entanto, o desconhecimento da condição e a ausência do tratamento podem trazer consequências para o paciente. A principal consequência da fibrilação atrial não tratada é o acidente vascular cerebral (derrame). Como o coração não bombeia o sangue de forma adequada, o fluxo sanguíneo pode ficar lento e formar algum trombo. Se o trombo se deslocar e impactar algum vaso do cérebro, acontece um derrame. A fibrilação atrial também pode piorar casos de insuficiência cardíaca.

O diagnóstico correto é a primeira etapa do tratamento das fibrilações arteriais. Com base na história clínica do paciente, o médico pode solicitar:

  • eletrocardiograma (exame indicado para a função elétrica e estrutural do coração);
  • holter (exame que registra a atividade elétrica do coração por, normalmente, 24 horas, incluindo sono e vigília);
  • monitor de eventos implantável: aparelho introduzido sob a pele, na região do tórax, capaz de gravar o ritmo cardíaco por longos períodos e transmitir as alterações para o médico. Costuma ser indicado para pacientes que ainda não conseguiram fechar o diagnóstico de arritmia ou para avaliação dos que apresentam desmaios;
  • estudo eletrofisiológico: é um exame invasivo, realizado em centro cirúrgico (em salas de hemodinâmica). Através de uma punção na região da virilha e pescoço do paciente, o médico introduz cateteres que são posicionados dentro do coração para registro da atividade elétrica do órgão. Este exame é utilizado para avaliar o sistema de condução cardíaca, detectar anormalidades e identificar os locais que apresentam atividade elétrica anormal.

O acompanhamento com o cardiologista é importante logo no início de qualquer sintoma.

Tratamentos

O tratamento é individualizado e deve ser orientado com base no diagnóstico e quadro clínico do paciente.

Alguns casos podem ser tratados apenas com medicamentos betabloqueadores, por exemplo. Esses medicamentos são capazes de reduzir o estresse cardíaco.

Os casos mais comuns de indicação cirúrgica são taquiardia e bradicardia

Taquicardia: quando o ritmo cardíaco é mais acelerado do que o normal, a ablação por cateter é amplamente indicada. Neste procedimento, o foco da arritmia é localizado e eliminado por cateteres que são posicionados dentro do coração. A ablação pode ser realizada por radiofrequência (que usa ondas eletromagnéticas que aquecem e destroem o foco da arritmia) ou por congelação (a ponta do cateter possui um sistema de resfriamento que destrói o foco desejado).

Bradicardia: quando o coração bate num ritmo mais lento que o normal, pode haver a necessidade do uso de um marca-passo. Este pequeno dispositivo é colocado sob a pele do paciente e fica conectado a um eletrodo, que é introduzido na região do tórax pela veia, até o coração. O procedimento é realizado em centro cirúrgico, com anestesia e o paciente costuma ter alta em até 24 horas.

A escolha do procedimento e o estilo de vida do paciente irão ajudar o médico a definir qual é a melhor técnica cirúrgica a ser utilizada

Outros casos podem se beneficiar do implante de um desfibrilador cardíaco implantável. Trata-se de um dispositivo pequeno que, assim como o marca-passo, é inserido sob a pele através de uma cirurgia minimamente invasiva, na região do peito, e conectado a eletrodos que monitoram a atividade cardíaca. A principal diferença entre o marca-passo e o desfibrilador implantável é que o primeiro é constante no seu funcionamento. Já o segundo, só age quando identifica uma falha cardíaca.

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Conheça nossa equipe médica

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Coordenação

Dra. Fátima Dumas Cintra

CRM/SP: 82.869

O Instituto de Fibrilação Atrial é coordenado pela Dra. Fátima, cardiologista especialista em arritmias cardíacas. A profissional concilia o atendimento clínico de seus pacientes em consultório com as funções de professora e orientadora do Programa de Pós-Gradução em Cardiologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e é Presidente da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC).

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Eletrofisiologia
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Dr. Cristiano Dietrich

CRM/SP: 118.399

O Dr. Cristiano é cardiologista e possui ampla atuação e experiência no manejo de arritmia cardíaca; realização de estudo eletrofisiológico e ablação por cateter; implante e acompanhamento de marca-passo, desfibrilador e ressincronizador.

Cirurgia Cardíaca
robinson poffo moriah

Dr. Robinson Poffo

CRM/SP: 133.469

O Dr. Poffo é cirurgião cardiovascular e pioneiro em cirurgia cardíaca robótica na América Latina. O profissional é habilitado em Terapia de Implante por Cateter de Biopróteses Valvares Aórticas (TAVI), especializado em técnicas minimamente invasivas e também atua como coordenador do Instituto de Doenças Valvares do Hospital Moriah.

Equipe multidisciplinar
  • Enfermeiros
  • Fisioterapeutas
  • Nutricionistas
  • Psicólogos