A arritmia cardíaca é a alteração no ritmo cardíaco que acontece quando os impulsos elétricos do coração não funcionam corretamente, causando o descompasso no batimento cardíaco. Mais de 20 milhões de brasileiros sofrem com esse problema de saúde, que pode levar a consequências graves. Por esse motivo, o Hospital Moriah lança o Instituto de Fibrilação Atrial que reúne especialistas clínicos e eletrofisiologistas dedicados ao diagnóstico precoce e tratamento das várias formas de arritmias. O Instituto de Fibrilação Atrial do Hospital Moriah conta com um novo modelo de atendimento, com atenção multidisciplinar – fisioterapeutas, enfermeiros, nutricionistas, além dos médicos – que envolve o diagnóstico específico dos tipos de arritmia, o acompanhamento do clínico e as principais técnicas de tratamento. A palpitação no peito  A palpitação é a percepção do batimento cardíaco alterado, causando um desconforto na região do peito. Os desmaios, tonturas e até dor no peito também podem ocorrer. É uma doença que pode afetar desde crianças até adultos, sendo mais comum após os 60 anos. A incidência da doença, na modalidade da Fibrilação Atrial, antes dos 60 anos é de 1% da população, mas após os 60, pode chegar a 10%. O agravamento da arritmia cardíaca pode levar a sérias consequências, sendo fundamental o diagnóstico e tratamento precoces. Segundo a cardiologista coordenadora do Instituto de FA, Fátima Dumas Cintra, que atua acompanhando pacientes com arritmia, “algumas condições clínicas favorecem o aparecimento de arritmias cardíacas e a apneia obstrutiva do sono está muito associada a ocorrência de fibrilação atrial, uma das formas de arritmias comum”. O Instituto de FA oferece vários tipos de tratamentos, um para cada tipo de arritmia: para a diminuição da frequência cardíaca, bradicardias, pode ser necessário o uso de marcapasso – um pequeno dispositivo que é implantado na região do peito, que regula os impulsos elétricos. A ablação por cateter é uma modalidade muito efetiva e com excelentes resultados principalmente para as taquicardias. Através do estudo eletrofisiológico, o foco da arritmia é localizado (diagnóstico) e em seguida é realizada a ablação com o auxílio de cateteres posicionados dentro do coração, para a eliminação completa dos focos arrítmicos. Os cateteres podem fazer a correção da arritmia pela emissão de radiofrequência ou por congelamento. É uma cirurgia minimamente invasiva e há alternativas prescritas inclusive para crianças, com alta no mesmo dia. O implante do desfibrilador é outra forma de tratamento para casos selecionados que o Instituto de FA irá oferecer. Serviço:Instituto de Fibrilação Atrial do Hospital MoriahInformações sobre consultas: (11) 5080-7800


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